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Orientação solar: entenda a sua relação com a especificação de vidros
17 junho 2024 Tendências

A harmonia entre arquitetura e natureza é uma busca constante na concepção de edifícios contemporâneos. 

Nesse contexto, a orientação solar e a especificação do vidro influenciam diretamente no conforto térmico e luminoso dos espaços internos, e na eficiência energética do projeto como um todo.

Siga a leitura e entenda melhor essa relação e a sua importância na criação de ambientes confortáveis.

 

Clima, radiação solar e especificação de vidro

O Brasil é predominantemente quente, com exceção das regiões Sul e Sudeste que apresentam estações mais definidas, como o verão e o inverno. Por estar localizado entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, o nosso país recebe radiação solar de maneira mais intensiva.

Pensando em radiação solar, podemos dividi-la em três faixas:

  • UV, que representa 2%;
  • Luz visível, que representa 47%;
  • Infravermelho, que representa 51%.

Esse espectro solar precisa ser levado em consideração no momento de especificar o vidro, já que ele vai atuar em todas as faixas da radiação solar. Em resumo, em regiões onde há muita luz, é necessário trabalhar com vidros de alta reflexão luminosa externa, ou seja, aqueles mais refletivos e espelhados. Quando há menos luz, utilize vidros com uma maior transmissão luminosa.

Tudo isso vai ser definido considerando a posição da fachada, a região do país e o tamanho das aberturas das fachadas. Assim, se consegue fazer a especificação correta dos vidros. Para você entender um pouco mais a respeito do tema, separamos informações sobre os climas e o que é exigido em cada um deles:

 

CLIMA FRIO

→ Orientação Norte: a isolação térmica é o parâmetro mais importante. A radiação solar é mais baixa, então o ganho de calor solar é reduzido. Com menos sol, há menor iluminação natural. Nesse caso, é importante verificar a Transmissão de Luz (TL). Em países onde o clima é frio, portanto, se gasta mais para aquecer as edificações, investindo em fachadas maiores e transparentes com TL superior.

 

CLIMA INTERMEDIÁRIO

→ Orientação Norte: a isolação térmica ainda é o parâmetro mais importante, assim como o ganho de calor. A TL também é essencial, pois já se começa a ter mais luz visível interferindo nas fachadas.

 

CLIMA QUENTE

→ É necessário ter um balanço entre inverno (aquecimento) e verão (resfriamento). O menor fator solar precisa ser levado em consideração. Aqui, a luz é muito maior. Portanto, é preciso prestar atenção na TL que vai atravessar aquele vidro. Lugares claros são interessantes, mas com equilíbrio e moderação, sem o efeito de ofuscamento. Vale lembrar que o vidro serve como primeira barreira ao calor, protegendo os ambientes internos.

 

Vamos às normas

Agora que você já sabe a relação entre os vidros e os climas, vamos falar sobre a NBR 15.575, a norma que aborda o desempenho de edificações habitacionais e divide o Brasil em oito regiões bioclimáticas. A regulamentação ainda define três situações para o atingimento de pontuações. 

 

No verão:

Nas zonas de 1 a 7, onde existe o calor, mas não é tão intenso e as estações são mais bem definidas, para se alcançar a nota mínima de desempenho, a temperatura interna máxima tem que ser menor do que a temperatura externa máxima (pode ser de apenas 1 grau). Para quem deseja conquistar o nível intermediário, a temperatura interna máxima precisa ser menor do que a externa em 2 graus. Para ter a nota superior, a temperatura interna deve atingir 4 graus a menos do que a externa.

 

Na zona 8, onde o calor é mais intenso, a norma é um pouco menos exigente. Para ter uma nota mínima de desempenho, a temperatura interna máxima deve ser menor que a externa (não há um número específico). Para atingir a nota intermediária, a temperatura interna tem que ser 1 grau abaixo da externa. Já para alcançar a nota superior, é necessário 2 graus abaixo.

 

No inverno:

Nas zonas de 1 a 5, o inverno é mais definido, enquanto nas zonas 6, 7 e 8, quase não existe inverno. A norma orienta o seguinte: nas primeiras regiões citadas, para conseguir a nota mínima de desempenho, a temperatura interna máxima precisa ser maior do que a temperatura mínima externa em 3 graus. Para alcançar a nota intermediária, a temperatura interna máxima deve ser maior do que a externa em até 5 graus. Enquanto para se conseguir uma nota superior, a temperatura interna máxima tem de ser 7 graus a mais do que a externa. Nas outras zonas, se aplicam as mesmas regras do verão, já que o frio é praticamente inexistente.

 

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